05 jun 2020
Muitas pessoas pensam que grão e semente são a mesma coisa, porém existem algumas diferenças entre os dois. O que entendemos como semente, é a parte com vida, ou seja, tem a capacidade de germinar, tornando-se uma planta futuramente quando as condições são fornecidas.
Já o grão é o resultado da colheita, sendo consumido como alimento, ou servindo de matéria-prima para a indústria alimentícia, são eles: feijão, grão de bico, ervilha, soja, café e milho. A grosso modo, a semente é o que o agricultor planta, e o grão é o que ele colhe.
Tanto para grãos, como para sementes, todos os cuidados devem ser tomados para que não ocorram problemas, seja no processo de produção, colheita e armazenagem do produto.
Problemas causados pelo excesso de umidade.
Existem uma série de problemas que a umidade pode causar em grãos, inviabilizando a utilização de grande parte da produção, e que causam um prejuízo financeiro enorme.
Estudos realizados pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e uma série de outras empresas e companhias do setor, atestam que cada grão necessita de um nível de umidade específica. Nesse caso, o ideal é tratar o ambiente em que os grãos estão, ou então a matéria-prima propriamente dita. Além disso, dentre os processos de produção e distribuição, a etapa de armazenagem dos grãos é onde ocorrem os principais problemas ligados à alta umidade.
Pensando nisso, listamos os danos mais comuns em grãos ligados ao excesso de umidade:
Germinação dos grãos.
Quando os níveis de umidade estão altos, as chances do grão germinar aumentam consideravelmente, uma vez que a planta necessita da água para crescer e se desenvolver. Por ser altamente higroscópico, o grão acaba absorvendo a umidade de maneira rápida e em grande quantidade, dando início ao processo de germinação.
Contaminação por micotoxinas.
Microrganismos como fungos, entre eles mofo e bolor, se proliferam com mais facilidade em altos níveis de umidade. Esses fungos são responsáveis pela liberação de micotoxinas, que contaminam o grão, inviabilizando o seu uso. Quando o ambiente não está com a umidade controlada, a contaminação por fungos é iminente.
Mudança no peso dos grãos.
Outro problema que ocorre com frequência em decorrer do excesso de umidade é a alteração no peso dos grãos. Produtores de soja, por exemplo, vendem seus grãos em sacas de 60kg, caso tenha qualquer alteração no peso da mercadoria ele vai sofrer um prejuízo direto, fazendo com que seu produto tenha um valor menor no mercado.
Alteração no valor nutricional.
O excesso de umidade no ambiente ou na matéria pode causar alteração no valor nutricional do grão. Em determinados grãos, como o grão de bico, o descontrole da umidade pode mudar o valor proteico ou até mesmo a quantidade de gordura.
Solução: o controle de umidade.
Seja na matéria-prima ou no ambiente de armazenagem, chegar nos níveis de umidade corretos só é possível com a utilização de desumidificadores de ar, equipamentos que controlam os níveis de umidade.
Os desumidificadores de ar Desidrat além de controlarem a umidade do ambiente, também auxiliam na aceleração da secagem dos grãos, dando agilidade e aumentando a produtividade dos produtores, empresas e indústrias do setor.
Ao retirar o excesso de umidade do ambiente, o desumidificador de ar impede que microrganismos como ácaros e fungos se proliferem no ambiente e nos grãos, além de garantir as características físicas e químicas dos mesmos.
Para saber mais sobre desumidificadores de ar para a indústria de grãos acesse: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes-para-industria/desumidificadores-para-industria-de-graos.html